As medidas de economia adotadas pela Prefeitura Municipal de São Sepé tem se revertido e redução de custos e, principalmente, em novas maneiras de encarar o dia a dia do serviço público. As práticas tem se estendido pelos setores mediante a necessidade da maior responsabilidade com as verbas e com as quedas em repasses dos governos estadual e federal.

Um dos exemplos para gerar mais economia e enfrentar o período de recessão foi a adoção do turno único no executivo. Só no prédio central da prefeitura – onde funcionam os setores administrativos – o consumo de energia elétrica em novembro foi cerca de 42% menor em relação ao mesmo período do ano passado (quando não havia turno único).

No relatório divulgado pelo Departamento de Planejamento é possível identificar a redução no consumo de energia de uma maneira geral comparando-se os últimos cinco anos. No exemplo do mês de novembro, em 2014 foram consumidos cerca de 2935kWh, número bastante superior aos de novembro de 2015 quando o índice ficou em torno dos 1696kWh.

A comparação entre meses como julho e agosto de 2014 (quando não havia turno único) com os mesmos meses deste ano, também mostrou a importância da medida estabelecida. Foi o menor consumo nos últimos seis anos.

O secretário de Finanças, Jonas Lopes, disse que a procura por economizar deve seguir como meta das equipes. Além do turno único, ele frisou a responsabilidade na aplicação dos recursos. “Teremos uma queda de cerca de R$ 4 milhões em relação a nossas previsões e precisamos contornar estas reduções com muita responsabilidade. Tanto a redução no consumo de energia, telefone e outros são muito importantes, bem como, a seriedade na hora de aplicar os recursos por parte de nossos colegas servidores”, frisou.

A iniciativa que prevê que empresários locais regularizem o chamado Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) foi prorrogada até o dia 30 de novembro. O trabalho conta com apoio do Corpo de Bombeiros do município que emite os documentos após as vistorias e adequações e ainda envolve o setor de Fiscalização da Prefeitura Municipal. A data inicial para a regularização era até o dia 3 de novembro.

A medida vale para empresas, profissionais liberais e autônomos que possuem estabelecimento comercial ou prestação de serviços. Após realizar o projeto, o documento que autoriza o alvará é também anexado a documentação da empresa no cadastro do Executivo.

Apesar do aumento do prazo, a aplicação das multas para quem não se adequar não sofreu mudanças. O chefe do setor, Rogério de Melo Cardoso, destacou como o procedimento funcionará. “Após o fim do prazo, haverá cobrança de multa por não obediência da norma. O valor inicial é de R$ 272,60 e pode ser aumentado em caso de não cumprimento posterior da medida”, frisou.

Já o Secretário de Finanças, Jonas Lopes, garantiu que o executivo tem tentado auxiliar os empresários a realizar o procedimento. “Sabemos que a demanda é bastante grande e por isso optamos por dar mais prazo, mas também pedidos que os empresários se mobilizem com os responsáveis para concluir o quanto antes o procedimento”, esclareceu.